terça-feira, 5 de maio de 2009

Simples morte!


Simples morte, vida terna
que a morte me enterra
nesta vida, morte vela
que eu velo sem morrer.
Quase morta, vida vivo vida que a morte trás
na angustia o precipício
quando pula se desfaz.
Quanta dor a morte traz
traz-me a vida arruinar
nesta vida de matar
morta estou e nada faz.
Quando a morte descobri
morta eu já me encontrava para a vida
minha vida já é morta
é morta e perdida.
Se me perco em seu olhar
e eu sonho de viver
Moribunda vou me achar
quando enferma me deixar
Se no peito angustia trago
se sou pó e na valho
Se me abandonam para o lado
se eu voo sem ter fim.
Então eu não posso nunca
me apegar as outras coisas
por que eu não pertenço
ao mundo de amor.
Nunca saberei o que o amor
é bater no coração
por que sabendo que nada sou
só posso morrer de paixão
Ah! Paixão que tantos ajuda
essa que não se quer ter fim
no meu peito só traz angustia
morta sou este é meu fim!

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