terça-feira, 25 de setembro de 2007

Deus dos sem deuses, Deus do céu sem deus, Deus dos ateus!


Quero abrir minha boca e dizer algo proibido
Algo que há muito tempo minha língua quer soltar
Será para muitos a própria blasfêmia
Mais na verdade é a própria verdade
Aqui não há e nunca existirá
Dizem que é o que sempre existiu e sempre será
Será?
Não me importo com o que dizem tampouco o que pensam.
Pois eles não pensam
São ovelhas sendo levadas a gerações
Mas suas fé são inabalavelmente frágeis
Tão frágil quanto suas crenças
Eu não sou pagão
Eu não sou ateu
Eu só não acredito em Deus...
O que não se pode entender, não se pode julgar.
Eu sou Deus
Eu sou a imagem, eu sou a semelhança.
Eu sou quem sempre existiu, e sempre será.
Você é o Deus
Você é a imagem, você é a semelhança.
Você sempre existiu você sempre será.
É claro?
Não há nada externo
Nem céu e nem inferno
Está tudo em nós
Oh Santos
Oh Maria e Aves Marias
Oh Pai nosso
Quantas heresias...
E na verdade a única heresia existente
É deixar suas felicidade e sua paz
Dependente de outros
Outro Deus para poder culpar de suas injurias
Outro Deus a quem clamar com fervor
Outro Deus que não você
Para poder odiar caso de tudo errado.
Acorda!
A religião está ai para te dominar
E você é mais um cordeirinho indo para o abate
Sendo usado, sendo dominado.
Fazendo parte de uma grande massa.
Mais você pode ser religioso
E você pode ter fé
Por que você é seu próprio Deus
O seu Deus que se destrói
Ou o seu Deus que constrói
Você é como eu
O escultor da sua vida,
O escritor da sua vida
E o único Deus que poderá te ajudar
Está dentro de você
Só ele ajuda
Só ele te afaga
Por que só ele te conhece profundamente
E só ele não pode mentir para você
Pois é você mesmo!

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